quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Tenho muito que fazer e o tempo é curto"

     Com a frase acima, Thomas Edison se lançou a criar sua invenção que receberia sua primeira patente: uma máquina de votar para o Congresso dos Estados Unidos. Entretanto, essa frase representa o lugar da Tecnologia no mundo capitalista, e o lugar de Thomas Edison na tecnologia e comunicação. Como a reportagem da revista Superinteressante de 1988 sobre Thomas Edison coloca, “a explosão capitalista, que criou em tempo recorde um país vertiginoso, exigia incessantes inovações técnicas. E a tecnologia, ao produzi-las, acelerava ainda mais o ritmo das mudanças em todos os setores. Num país insaciavelmente ávido por novidades, Edison esteve sempre no meio dessa roda-viva.” Ou seja, no país crescente do capitalismo, EUA, onde teria que se produzir mais em menos tempo, abriu-se um grande espaço para a Tecnologia, e para quem queria desenvolvê-la (Thomas Edison), pois se tinha muito o que fazer, e o tempo era curto.
    Então, Edison e suas criações foram uma luz para a sociedade que vivia às escuras por não saber aonde esse novo modelo de produção a levaria (e literalmente um dos inventos de Edison foi buscando a luz - a lâmpada – quando a população tinha somente velas, lâmpadas de arco, e lampiões, para não viver no escuro). Através de seus feitos, o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o projetor de cinema e o aperfeiçoamento do telefone, Thomas Edison garantiu, aos cidadãos da época, comunicar-se e produzir no ritmo que o sistema pedia, e também traçou o perfil da tecnologia e da comunicação do mundo atual. Com um papel tão importante que Edison teve, acredito que a Superinteressante deixou a desejar na biografia feita dele, ao dar ênfase a alguns dados que não seriam tão necessários, e passar corrido por outros que tinham maior importância (confira a biografia:http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111446.shtml).
    Quando se trata do mais útil cidadão americano, como Thomas Edison era conhecido, deve-se destacar que ele, ao criar, buscava sempre atender a necessidade da sociedade, e não somente tornar seu nome conhecido. É um belo exemplo a ser seguido por nós, jornalistas, que muitas vezes buscamos, na profissão, fama e estrelismo, ao invés de buscar a prestação de um serviço público.

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